Viajar de avião com um cão requer organização e atenção às normas estabelecidas por companhias aéreas e autoridades responsáveis. O cumprimento dessas demandas garante um processo de embarque tranquilo e reduz os contratempos, como a dificuldades na chegada ao destino.
Antes de viajar, é essencial verificar todas as regulamentações aplicáveis, tanto da companhia aérea escolhida quanto das autoridades do país de destino. Cada local possui condições próprias, e a falta de atenção a essas normas pode resultar em atrasos na hora de viajar.
Algumas consequências de não seguir corretamente as diretrizes incluem:
Obstáculo no embarque pela companhia aérea por documentação incompleta ou transporte inadequado.
Obstáculo para a entrada do cão no destino, solicitando o retorno ao país de origem.
Custos adicionais para regularizar a documentação ou cumprir demandas de última hora.
Ao se preparar com antecedência, o tutor evita esses contratempos e garante que o animal viaje de forma confortável e segura.
Diferenças entre viagens nacionais e internacionais
As regulamentações variam de acordo com o tipo de voo, sendo que as viagens internacionais geralmente requerem um planejamento mais detalhado.
Regras para voos nacionais (Brasil): Para deslocamentos dentro do Brasil, as companhias aéreas seguem normas da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), e alguns destinos podem requisitar autorização do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Entre os documentos comuns estão o certificado de proteção e uma declaração assinada por um profissional qualificado atestando que o cão está apto para viajar.
Para voos internacionais: Em viagens para o exterior, cada país possui suas próprias normas para a entrada de animais. Alguns países solicitam certificado de proteção e certificações adicionais. Além disso, determinados países estabelecem quarentena, ou seja, períodos de observação antes de liberar o acesso do cão no território.
A diferença nos requisitos reforça a necessidade de planejamento, garantindo que todos os documentos e solicitações sejam atendidos antes da data do voo.
Documentos Solicitados para o Transporte de Cães
Antes de embarcar com um cão em um voo, é fundamental providenciar toda a documentação solicitada. No Brasil, as regulamentações seguem diretrizes estabelecidas pelas companhias aéreas e por órgãos como a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Ter os documentos corretos evita contratempos no momento do check-in e garante que o cão possa viajar tranquilo.
Condições para voos dentro do Brasil
Cada companhia aérea pode ter regras específicas, mas há documentos essenciais que costumam ser solicitados para o transporte de cães em voos domésticos:
Certificado de Proteção atualizado
O certificado de proteção é um dos documentos fundamentais para embarcar com um cão. A principal condições das companhias aéreas no Brasil é o certificado antirrábico, que deve estar dentro do prazo de validade e ter sido dado por um profissional autorizado. Algumas empresas aéreas podem solicitar um período mínimo entre o pedido do certificado e a data da viagem, portanto, é importante verificar essa informação antes do embarque.
Declaração veterinária sobre as condições do cão
Além do certificado de proteção, é necessário apresentar uma declaração assinada por um profissional qualificado atestando que o cão está apto para viajar. Esse documento pode ser solicitado por um estabelecimento credenciado de confiança do tutor e deve conter informações como:
Nome e identificação do animal.
Data da avaliação.
Confirmação de que o cão está apto para o transporte aéreo.
Assinatura e carimbo do profissional responsável.
Geralmente, esse documento pode ser emitido poucos dias antes da viagem, então é importante planejar com antecedência para evitar contratempos.
Guia de Transporte Animal (quando aplicável)
A Guia de Transporte Animal (GTA) é um documento solicitado para algumas situações específicas dentro do Brasil, principalmente em deslocamentos entre estados ou quando o cão participa de determinadas atividades, como exposições. O MAPA regula a emissão desse documento, e ele deve ser obtido por meio de um profissional autorizado. Antes da viagem, é recomendado verificar com a companhia aérea e os órgãos responsáveis se a GTA será necessária para o trajeto planejado.
Documentação Necessária para Voos Internacionais
Viajar para o exterior com um cão requer atenção redobrada à documentação. Cada país possui regulamentações próprias, e a falta de um documento pode ser um obstáculo para a viagem. Para evitar contratempos, é essencial verificar os requisitos com antecedência e garantir que todos os registros estejam corretos e dentro do prazo.
Certificados Solicitado Pelo País de Destino
Muitos países solicitam um certificado emitido por um profissional autorizado, comprovando que o cão está apto para viajar. Esse documento deve ser emitido por um órgão oficial do país de origem e, em alguns casos, validado por uma autoridade do destino.
Os nomes e formatos desses certificados variam de acordo com cada país. Por exemplo:
Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) – solicitado por diversos países e emitido por órgãos oficiais.
Outros certificados específicos podem ser solicitados por autoridades locais.
A obtenção desse certificado pode levar alguns dias ou até semanas, dependendo do destino, por isso é importante iniciar o processo com antecedência.
Registros de Certificado de Proteção Obrigatória
O certificado de proteção é um requisito fundamental para a entrada de cães em diversos países, principalmente o antirrábico, mas alguns países podem solicitar certificados adicionais.
Antes de viajar, é essencial conferir:
Se todos os certificados de proteção solicitados estão atualizados.
Alguns países solicitam que o certificado de proteção seja apresentado dentro de um intervalo específico.
O modelo de comprovante ou documento solicitado em alguns países são padronizados.
Garantir que todos os documentos solicitados pelo país de destino estejam corretos evita impedimentos no embarque e na chegada. Cada detalhe deve ser conferido previamente para que a viagem ocorra sem imprevistos.
Como Evitar Impedimentos na Chegada ao Destino
Após um planejamento cuidadoso e um embarque tranquilo, a chegada ao destino exige atenção especial às regras locais. O processo de entrada do cão no país pode variar conforme as regulamentações alfandegárias e preventivas da região. Para evitar contratempos, é essencial compreender as demandas de cada local e estar preparado para apresentar a documentação necessária.
Supervisão Alfandegária Para Entrada de Animais
Ao desembarcar, o cão passará por uma inspeção conduzida pelos órgãos responsáveis pela supervisão de animais no país. Esse processo pode incluir a verificação de documentos, conferência do histórico do certificado de proteção e, em alguns casos, um exame físico realizado por um profissional autorizado.
Procedimentos Comuns na Chegada
Os passos mais comuns na supervisão alfandegária incluem:
Apresentação da documentação – Certificado de proteção, certificado emitido pelo país de origem e exames solicitados são conferidos na entrada.
Inspeção física do cão – Alguns países realizam uma rápida avaliação visual para garantir que o animal esteja apto para o voo.
Registro da entrada – Em alguns destinos, é necessário preencher formulários adicionais confirmando a entrada do cão no país.
O Que Fazer Caso Haja Divergências nos Documentos?
Se a fiscalização identificar qualquer erro ou falta de documentos, as autoridades locais podem tomar diferentes medidas, dependendo do país. Algumas possíveis situações incluem:
Correção no local – Se o impedimento for simples, como uma assinatura ausente, pode ser possível regularizar a documentação no aeroporto.
Permanência em área específica : Alguns países mantêm o cão em uma área específica até que a situação seja resolvida.
Reenvio ao país de origem – Em casos mais complexos, as autoridades podem solicitar que ele retorne ao local de embarque.
Para evitar esse tipo de contratempo, é fundamental revisar todos os documentos antes do voo e, se possível, entrar em contato com o consulado do país de destino para esclarecer eventuais dúvidas sobre a entrada de animais.
Processos Mais Cautelosos para Cães de Determinadas Características
Nos últimos anos, diversos países e companhias aéreas implementaram novos projetos para o transporte de cães de determinadas características. Essas mudanças estão relacionadas a precauções de segurança, bem-estar do animal durante o voo e normas preventivas específicas. As normas podem variar conforme o destino, a empresa aérea e a categoria do transporte (cabine ou porão).
Condições para Cães de Focinho Curto
Cães de focinhos curtos, como Pug, Boston Terrier, Buldogue Francês e Shih Tzu, frequentemente enfrentam condições mais cautelosas para viagens aéreas. Algumas companhias aéreas permitem o embarque na cabine caso atendam ao peso e ao tamanho necessários.
Orientações mais comuns para esses cães:
Liberação exclusiva para cabine – Se o peso do cão e o tamanho da caixa de transporte estiverem dentro dos padrões de segurança solicitados pela companhia, o embarque poderá ser realizado.
Atestado veterinário específico – Algumas empresas solicitam um laudo veterinário detalhado que ateste que o cão está apto para viagem.
Para voos longos ou em determinadas épocas do ano – Algumas companhias aéreas transportam esses cães em períodos de baixas temperaturas, como no inverno, para evitar desconforto.
Companhias como Qatar Airways, KLM e American Airlines adotaram normas cautelosas para esses cães de focinho curto, e outras empresas podem seguir essa tendência no futuro.
Condições para Cães de Grande Porte
Cães de grande porte, como Dogue Alemão, Mastim Napolitano e São Bernardo, enfrentam condições diferenciadas devido ao tamanho e às necessidades de transporte seguro. Algumas companhias estabelecem o uso de caixas de transporte reforçadas para acomodação adequada.
Além disso, alguns cães de grande porte considerados de “manejo especial” em determinados países podem necessitar de cuidados adicionais. Esses cuidados podem incluir:
Necessidade de caixas de transporte reforçadas e seguras – Algumas companhias solicitam caixas com estruturas metálicas ou travas extras para cães de grande porte.
Necessidade de Aprovação prévia – Algumas empresas aéreas demandam uma solicitação formal antes da compra da passagem para verificar se o transporte do cão é seguro.
Condições de rotas – Algumas companhias aéreas aceitam cães de grande porte em voos específicos ou em determinados aeroportos com infraestrutura adequada para recebê-los.
Entre as empresas que aplicam normas mais cautelosas para cães de grande porte estão Lufthansa e Emirates.
Antes de viajar, é fundamental verificar as normas do país e quais são os procedimentos necessários para a entrada do cão no país.
Com um bom planejamento e atenção às regulamentações, é possível evitar imprevistos e garantir uma viagem tranquila para o cão.